Qual a diferença entre os fretes CIF e FOB?

Qual a diferença entre os fretes CIF e FOB?

Diferença entre CIF e FOB (1200 × 628 px) - Blog Alfa Transportes

O comércio é uma atividade que envolve o transporte de mercadorias de um lugar para outro, seja por terra, mar ou ar. Na hora de realizar uma transação comercial, é importante entender os diferentes tipos de frete, como CIF e FOB, e suas implicações para os custos e riscos envolvidos.

 O frete CIF e FOB são termos usados na indústria de transporte de mercadorias para definir as responsabilidades e custos envolvidos no transporte. CIF significa “Cost, Insurance and Freight” (Custo, Seguro e Frete) e FOB significa “Free on Board” (Livre a Bordo). Vamos entender um pouco mais sobre cada um deles.

 O que é frete CIF?

O frete CIF é uma opção de envio de mercadorias em que o vendedor é responsável pelo transporte, seguro e frete até o porto de destino designado pelo comprador. Nessa modalidade, o vendedor assume todas as despesas e riscos associados ao transporte da carga até o porto de destino, incluindo o seguro contra danos e perdas durante o transporte.

O comprador, por sua vez, é responsável por assumir os custos e riscos associados ao transporte e entrega da carga do porto de destino até o seu destino final. Esses custos podem incluir impostos, taxas portuárias e outros encargos relacionados à entrega final da carga.

 O que é frete FOB?

 Já o frete FOB é uma opção de envio de mercadorias em que o vendedor é responsável pelo transporte e entrega da carga até o porto de origem, mas não é responsável pelo seguro da carga durante o transporte. Nessa modalidade, o comprador assume a responsabilidade pelo seguro da carga durante o transporte, bem como pelos custos e riscos associados ao transporte da carga do porto de origem até o destino final.

 O comprador é responsável por assumir todos os custos e riscos relacionados à entrega da carga após a sua partida do porto de origem. Esses custos podem incluir impostos, taxas portuárias e outros encargos relacionados à entrega final da carga.

 Qual é a diferença entre CIF e FOB?

A principal diferença entre o frete CIF e FOB é a responsabilidade pelo seguro durante o transporte. No frete CIF, o vendedor é responsável pelo seguro da carga durante o transporte, enquanto no frete FOB, o comprador é responsável por esse seguro. Além disso, no frete CIF, o vendedor assume mais riscos e custos associados ao transporte, enquanto no frete FOB, o comprador assume mais riscos e custos.

Outra diferença importante entre as duas modalidades de frete é a localização da entrega. No frete CIF, a entrega é feita no porto de destino designado pelo comprador, enquanto no frete FOB, a entrega é feita no porto de origem.

 Qual é a melhor opção?

A escolha entre o frete CIF e FOB depende da situação específica de cada transação comercial. Se o vendedor tem mais experiência e recursos para gerenciar os riscos e custos associados ao transporte, o frete CIF pode ser uma boa opção. Por outro lado, se o comprador está mais familiarizado com o transporte e tem mais recursos para gerenciar os riscos.

 

5 dicas para transportar mercadorias fracionadas

5 dicas para transportar mercadorias fracionadas

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  1. Embalagem adequada: Certifique-se de que suas mercadorias estejam embaladas adequadamente, de acordo com o tipo de produto e os requisitos de transporte. Use materiais de embalagem de alta qualidade, como caixas de papelão resistentes, plástico bolha, isopor, etc., para proteger suas mercadorias durante o transporte.
  2. Rastreamento: Use um sistema de rastreamento para acompanhar suas mercadorias durante todo o processo de transporte. Isso permitirá que você monitore a localização de suas mercadorias em tempo real e tome medidas imediatas em caso de problemas.
  3. Seleção do transportador: Escolha um transportador que tenha experiência em transportar mercadorias fracionadas. Verifique se o transportador tem as licenças e seguros necessários para o transporte de carga e se ele tem um histórico confiável de entrega de mercadorias com segurança.
  4. Documentação completa: Certifique-se de ter toda a documentação necessária para o transporte de suas mercadorias, como faturas, notas fiscais, guias de remessa, etc. Isso ajudará a garantir que suas mercadorias sejam liberadas pelos e que cheguem ao destino corretamente.
  5. Comunicação clara: Comunique-se claramente com seu transportador e com seus clientes sobre as expectativas de tempo de entrega e prazos. Certifique-se de ter um plano de contingência em caso de atrasos ou problemas durante o transporte, para minimizar o impacto em seus clientes.

 

Câncer de colo do útero avançado tem cura?

Câncer de colo do útero avançado tem cura?

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Câncer de colo do útero

O câncer de colo do útero acomete principalmente mulheres com mais de 25 anos e tem como principal agente o papilomavírus humano (HPV).

Também conhecido como câncer cervical, o câncer de colo do útero é uma doença de evolução lenta que acomete, sobretudo, mulheres acima dos 25 anos. 

Antes de tornar-se maligno, o que leva alguns anos, o tumor passar por uma fase de pré-malignidade, denominada NIC (Neoplasia Intraepitelial Cervical) que pode ser classificada em graus I, II, III, e IV de acordo com a gravidade do caso.

Embora sua incidência esteja diminuindo, o câncer de colo do útero ainda é o quarto câncer mais incidente em mulheres (desconsiderando o câncer de pele não melanoma) e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. 

Felizmente, as estatísticas estão mostrando que 44% dos casos diagnosticados no país são de lesão in situ precursora do câncer, ou seja, lesões que ainda estão restritas ao colo e não desenvolveram características de malignidade. Nessa fase, a doença pode ser curada na quase totalidade dos casos. 

Fatores de risco para o câncer de colo do útero

A infecção pelo HPV, responsável pelo aparecimento das verrugas genitais, representa o maior fator de risco para o surgimento do câncer de colo do útero. Apenas de existir mais de uma centena de tipos diferentes desse vírus, somente alguns estão associados ao tumor. São classificados como de alto risco os tipo 16, 18, 45, 56 de baixo risco, os tipos 6, 11, 41, 42 e 44 e de intermediário os tipo 31, 33, 35, 51 e 52.

Podem ser citados, ainda, como fatores de risco:

  • Início precoce da atividade sexual;
  • Múltiplos parceiros sexuais ou parceiros com vida sexual promíscua;
  • Cigarro;
  • Não fazer o Papanicolaou com regularidade;
  • Más condições de higiene;
  • Histórico familiar.

Sintomas do câncer de colo do útero

Nas fases iniciais, o câncer de colo do útero é assintomático. Quando os sintomas aparecem, os mais importantes são: 

  • Sangramento vaginal especialmente depois das relações sexuais, no intervalo entre as mestruações ou após a menopausa;
  • Corrimento vaginal (leucorreia) de cor escuro e com mau cheiro.

Nos estágios mais avançados da doença, outros sinais podem aparecer. Entre eles, vale destacar:

  • Massa palpável no colo do útero;
  • Hemorragias;
  • Obstrução das vias urinárias e intestinais;
  • Dor lombar e abdominal; 
  • Perda de apetite e de peso.

Diagnóstico do câncer de colo do útero

A avaliação ginecológica, a colposcopia e o exame citopatológico de Papanicolaou realizados regularmente e periodicamente são recursos essenciais para o diagnóstico do câncer de colo do útero. 

Câncer de colo do útero avançado tem cura?

O câncer de colo do útero quando diagnosticado em fase não invasiva ou em estágio I tem altas chances de cura (entre 80 e 90%). Há chance em estágios posteriores, mas ela diminui conforme o quadro estiver mais avançado. 

O carnaval é Brasileiro?

O carnaval é Brasileiro?

O Carnaval é Brasileiro Alfa Transportes 2023

O carnaval foi trazido para o Brasil pelos colonizadores portugueses entre os séculos XVI e XVII, inicialmente através do entrudo, uma brincadeira popular. 

Com o passar do tempo foi se adaptando para a forma que conhecemos hoje, durante essa adaptação houve os conhecidos bailes com máscaras.

Foi a partir do século XX, com a popularização da festa que surgiu o samba, um estilo musical influenciado pela cultura africana, e do desfile das escolas de samba. Evento oficializado com apoio do governo. E que assumiu a sua posição de maior festa popular do Brasil. 

Entrudo

O carnaval chegou ao Brasil através da prática do entrudo, uma brincadeira popular em Portugal, mas desapareceu em meados do século XX, por meio da repressão que se estabeleceu contra essa brincadeira.

A brincadeira consistia em zombarias públicas. A forma mais conhecida era o jogo das molhadelas, realizado alguns dias antes da Quaresma, ou seja, molhar ou zoar as pessoas que passavam pela rua. 

No século XIX, houve uma intensa campanha contra o entrudo, a imprensa foi uma das grandes responsáveis pelo desenvolvimento da campanha contra o entrudo no Brasil.

Enquanto isso, a elite do império criava os bailes de carnaval em clubes e teatro, e em paralelo a isso no Rio de Janeiro se criou as sociedades, cuja a primeira foi o congresso das sumidades carnavalescas para desfilar nas ruas da cidade. 

O fim do entrudo e a criação das marchinhas de carnaval

Após o fim do entrudo a camada popular brasileira a fim de se adaptar às mudanças e se adequar ao policiamento criaram os cordões e ranchos. Os cordões utilizavam estética das procissões religiosas com manifestações populares. Já os ranchos eram cortejos praticados principalmente pelas pessoas nas ruas. 

O Carnaval se popularizou no Brasil e conheceu uma diversidade de formas de realização em ambas as classes sociais. Por volta de 1910, os corsos surgiram, com os carros conversíveis da Elite Carioca desfilando pela Avenida Central, atual Avenida Rio Branco. Tal prática durou até por volta da década de 1930. 

Escolas de samba e trio elétrico.

A primeira escola de samba que se tem conhecimento foi fundada em 1928 chamada “Deixa falar”, que deu origem à escola Estácio de Sá.

Outra também pioneira foi a “Vai como Pode”, atualmente conhecida como Portela. 

A primeira disputa entre escolas de samba ocorreu no Rio de Janeiro, em 1932.

As marchinhas clássicas do carnaval vêm a partir de 1930. Uma das mais famosas foi “Os cabelos da mulata”. Essa era ficou conhecida como a era das marchinhas. 

Em 1950, na cidade de Salvador, o trio elétrico surgiu após Dodô e Osmar utilizarem um antigo caminhão para colocar em sua caçamba instrumentos musicais por eles tocados e amplificados por alto-falantes, desfilando pelas ruas da cidade. 

O Sambódromo e os desfiles

Em 1984, foi criada no Rio de Janeiro a passarela do samba, ou Sambódromo, sob o manto do ex-governador Leonel Brizola. Com um desenho arquitetônico realizado por Oscar Niemeyer, a edificação passou a ser um dos principais símbolos do Carnaval brasileiro. 

Atualmente, as maiores campeãs dos desfiles das escolas de samba no Rio de Janeiro são: Portela (22 títulos) e Mangueira (20 títulos) Já na cidade de São Paulo, as maiores campeãs são a Vai-Vai (15 títulos) e a Nenê de Vila Matilde (11 títulos)

Referencial teórico: SILVA, Daniel Neves. “História do Carnaval no Brasil”; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/carnaval/historia-do-carnaval-no-brasil.htm. Acesso em 02 de fevereiro de 2023.

O que é ESG, a sigla que virou sinônimo de sustentabilidade

O que é ESG, a sigla que virou sinônimo de sustentabilidade

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Meio ambiente, social e governança. Esta é a tradução da sigla ESG (Enviroment, Social and Governance) esta sigla praticamente está substituindo a palavra sustentabilidade no universo corporativo. 

Mas do que se trata este novo conceito?

O ESG surgiu no mercado financeiro para medir o impacto que uma organização estava causando no meio ambiente, na área social e governança. E está diretamente ligada a ONU a sigla surgiu em 2004.

Porque as empresas estão adotando o ESG

Algumas empresas hoje têm o faturamento maior do que o PIB de muitos países, essas mesmas empresas estão diariamente se relacionando com pessoas, muitas vezes dentro de suas casas. Isso gera grandes responsabilidades, em vários âmbitos, se no passado uma organização focava apenas no lucro, hoje uma empresa deve ter um olhar mais amplo, e focar na sociedade como um todo.

No passado, aprendemos sobre externalidade, que poderiam ser positivas e negativas. A poluição era exemplo de externalidade negativa. Hoje já é difícil imaginar uma empresa praticar esse tipo de externalidade pois precisa internalizar o que antes era considerado externalidade, além de assumir com as responsabilidades. 

Neste novo cenário, surge o conceito do capitalismo de stakeholder ganhar espaço sobre o clássico capitalismo de Milton Friedman, economista ganhador do prêmio nobel que pregava, o retorno ao acionista (lucro) deveria ser o principal objetivo de uma companhia. Esse entendimento, com o ESG, está mudando. A geração para todas as partes interessadas na empresa, os chamados stakeholders, passa a ser a razão de existir de uma empresa. Essa visão se chama capitalismo de stakeholder.

Por que a agenda ESG tem crescido tanto?

Um dos principais motivos do crescimento da agenda ESG é a urgência em combater as mudanças climáticas. De acordo com as Nações Unidas (ONU), para limitar o aquecimento global em 1,5ºC, quando comparado aos níveis pré-industriais, as emissões de carbono devem ser reduzidas em 45%, até 2030, e chegar a zero até 2050. 

A importância do S do ESG

E, não menos importante que as questões ambientais, nossas sociedades enfrentam sérios problemas sociais. Essa frente está diretamente relacionada ao capitalismo de stakeholder – afinal, quando uma empresa foca em melhorar a relação com seus stakeholders, questões sociais são imediatamente impactadas.

Conhecer seus fornecedores (e suas práticas ambientais e sociais), manter um bom ambiente de trabalho (com diversidade, remuneração justa e investindo no desenvolvimento e dignidade de seus funcionários), investir no desenvolvimento da comunidade na qual a empresa está inserida geram impacto positivo. Colocar o cliente no centro das decisões traz produtos e serviços de melhor qualidade, inovação e demanda mais resiliência. 

E nenhuma empresa consegue gerar impacto ambiental e social positivo, no longo prazo, sem governança. Afinal, sem uma boa governança, a empresa pode não empregar os recursos da melhor forma possível. Sem uma boa governança, dificilmente a empresa terá foco no longo prazo. Sem uma boa governança, o relacionamento com os stakeholders pode não ser sólido, pois precisa de governança para estabelecer (e respeitar) políticas, regras e normas. 

Sem governança, a existência da empresa fica comprometida, assim como a possibilidade da empresa causar impacto ambiental e social.