Setembro Amarelo 2024
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A manutenção preventiva de veículos automotores é um conjunto de procedimentos realizados regularmente para garantir o bom funcionamento do veículo, aumentar sua vida útil e prevenir falhas ou acidentes.
Alguns pneus são feitos para durar até 20 mil quilômetros, porém, essa métrica pode variar conforme o uso. Com o passar do tempo, o pneu acaba perdendo as ranhuras devido ao atrito causado com o solo, o que acaba deixando o veículo mais instável em dias de chuva, correndo o risco do automóvel sofrer com os efeitos da “aquaplanagem”, que é o fenômeno que ocorre devido à falta de contato com o asfalto por conta do excesso de água na pista. Portanto, é vital realizar a troca dos pneus de acordo com seu tipo de veículo, para evitar acidentes. Lembre-se de conferir a pressão dos pneus, incluindo o estepe.
Outro componente vital a ser verificado são os fluidos. Muitos lembram apenas do óleo do motor, mas é fundamental aferir se os fluidos de freio, de câmbio e de arrefecimento estão nos níveis corretos, pois a ausência desses itens pode comprometer o desempenho do veículo. Outro fluido que muitos esquecem é o do limpador de para-brisas, pois, a depender da estrada, ele pode ser fundamental para que o motorista mantenha a visibilidade da pista.
Os faróis são fundamentais para a direção noturna, entretanto, é preciso estar atento também às lanternas traseiras, tais como: luzes de freio, pisca-pisca, luz de ré, lanternas, iluminação da placa e farol de neblina traseiro. Já na parte da frente, verifique sempre se a meia luz, faróis de neblina, luz baixa e alta estão funcionando corretamente. Lembre-se, no Brasil, é obrigatório o uso da luz baixa durante o dia nas rodovias caso seu carro não possua DRL (Farol de Rodagem Diurna).
Manter os limpadores de para-brisas em dia é fundamental, mas sempre lembramos deles apenas nos dias de chuva, portanto, faça o checkup deste item, pois você poderá perder até 50% da visibilidade durante uma tempestade noturna na estrada, pondo em risco a sua vida e das pessoas que estejam com você. E lembre-se de trocar a palheta traseira também caso seu carro conte com esse adicional.
Não esqueça de conferir o estado do macaco hidráulico, chave de roda, estepe e triângulo de sinalização. São itens úteis em caso de substituição de um pneu furado. Outra dica é sempre ter uma lanterna com pilhas carregadas, ou uma lâmpada 12 volts com o equipamento de extensão que possa ser utilizada diretamente na bateria do carro, caso precise fazer a substituição de um pneu no período da noite. Lembre-se de ligar o pisca alerta em caso de emergência, e pare somente fora da pista.
Respeite as leis de trânsito! Ande dentro do limite de velocidade estabelecido na via, dê preferência aos pedestres, não faça ultrapassagens em local proibido, e se beber, NÃO DIRIJA.
Desta forma todos podemos contribuir para um trânsito mais seguro!
Créditos das imagens: Pixabay
Meio ambiente, social e governança. Esta é a tradução da sigla ESG (Enviroment, Social and Governance) esta sigla praticamente está substituindo a palavra sustentabilidade no universo corporativo.
O ESG surgiu no mercado financeiro para medir o impacto que uma organização estava causando no meio ambiente, na área social e governança. E está diretamente ligada a ONU a sigla surgiu em 2004.
Algumas empresas hoje têm o faturamento maior do que o PIB de muitos países, essas mesmas empresas estão diariamente se relacionando com pessoas, muitas vezes dentro de suas casas. Isso gera grandes responsabilidades, em vários âmbitos, se no passado uma organização focava apenas no lucro, hoje uma empresa deve ter um olhar mais amplo, e focar na sociedade como um todo.
No passado, aprendemos sobre externalidade, que poderiam ser positivas e negativas. A poluição era exemplo de externalidade negativa. Hoje já é difícil imaginar uma empresa praticar esse tipo de externalidade pois precisa internalizar o que antes era considerado externalidade, além de assumir com as responsabilidades.
Neste novo cenário, surge o conceito do capitalismo de stakeholder ganhar espaço sobre o clássico capitalismo de Milton Friedman, economista ganhador do prêmio nobel que pregava, o retorno ao acionista (lucro) deveria ser o principal objetivo de uma companhia. Esse entendimento, com o ESG, está mudando. A geração para todas as partes interessadas na empresa, os chamados stakeholders, passa a ser a razão de existir de uma empresa. Essa visão se chama capitalismo de stakeholder.
Um dos principais motivos do crescimento da agenda ESG é a urgência em combater as mudanças climáticas. De acordo com as Nações Unidas (ONU), para limitar o aquecimento global em 1,5ºC, quando comparado aos níveis pré-industriais, as emissões de carbono devem ser reduzidas em 45%, até 2030, e chegar a zero até 2050.
E, não menos importante que as questões ambientais, nossas sociedades enfrentam sérios problemas sociais. Essa frente está diretamente relacionada ao capitalismo de stakeholder – afinal, quando uma empresa foca em melhorar a relação com seus stakeholders, questões sociais são imediatamente impactadas.
Conhecer seus fornecedores (e suas práticas ambientais e sociais), manter um bom ambiente de trabalho (com diversidade, remuneração justa e investindo no desenvolvimento e dignidade de seus funcionários), investir no desenvolvimento da comunidade na qual a empresa está inserida geram impacto positivo. Colocar o cliente no centro das decisões traz produtos e serviços de melhor qualidade, inovação e demanda mais resiliência.
E nenhuma empresa consegue gerar impacto ambiental e social positivo, no longo prazo, sem governança. Afinal, sem uma boa governança, a empresa pode não empregar os recursos da melhor forma possível. Sem uma boa governança, dificilmente a empresa terá foco no longo prazo. Sem uma boa governança, o relacionamento com os stakeholders pode não ser sólido, pois precisa de governança para estabelecer (e respeitar) políticas, regras e normas.
Sem governança, a existência da empresa fica comprometida, assim como a possibilidade da empresa causar impacto ambiental e social.
Também conhecida como agenda 2030 – 17 ODS (objetivos de desenvolvimento sustentável).
A ONU, organização das Nações Unidas com o compromisso de seguir as medidas recomendadas no documento “transformando o nosso mundo: Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável” (A/70/L.1) para os próximos 15 anos.
Adotada em 2014 por 193 estados membros da ONU, sua implementação teve início em janeiro de 2016, dando continuidade na agenda anterior (2000-2015), e ampliando o escopo.
Foram então traçados 17 objetivos e 196 metas que abrangem três dimensões do desenvolvimento sustentável: social, ambiental e econômica, e que podem ser colocadas em prática por governos, sociedade civil, setor privado e por cada cidadão comprometido com as gerações futuras que são:
Objetivo 1: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;
Objetivo 2: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;
Objetivo 3: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;
Objetivo 4: assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;
Objetivo 5: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;
Objetivo 6: assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos;
Objetivo 7: assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos;
Objetivo 8: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos;
Objetivo 9: construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação;
Objetivo 10: reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles;
Objetivo 11: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;
Objetivo 12: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;
Objetivo 13: tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos;
Objetivo 14: conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;
Objetivo 15: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade;
Objetivo 16: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;
Objetivo 17: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.
Consulte também no site: https://odsbrasil.gov.br/relatorio/sintese como estão os indicadores de cada uma dos objetivos.
A coleta seletiva é o método que otimiza a destinação do lixo. Vale a pena destacar que “lixo” é uma palavra geral para “resíduo” (os descartes que ainda tem alguma utilização por meio da reciclagem ou reutilização) e “rejeito” (aqueles que não podem ser mais utilizados).
A coleta seletiva é justamente para reduzir os impactos ambientais do consumo. Quando separamos o lixo, facilitamos o seu tratamento e diminuímos as chances de impactos nocivos para o ambiente.
Na coleta seletiva os resíduos são separados por tipos, sendo eles:
Dentro das categorias há subcategorias. O tipo de material que pode ser reciclado, por exemplo, o alumínio, papel, papelão e alguns tipos de plásticos entre outros.
Quando os materiais são coletados e chegam às cooperativas, eles são separados para serem reaproveitados. O que não é reaproveitado é levado para aterros sanitários.
E todos os cidadãos podem colaborar com a separação dos materiais seguindo a teoria dos 3 r’s:
Além também de todos os benefícios que a coleta seletiva traz ao meio ambiente: promove a consciência ambiental dos cidadãos, evita a contaminação do solo e da água, evita o desperdício dos recursos naturais não-renováveis, promove a reciclagem (reaproveitamento de materiais), melhora a economia (diminuir custos de produção, geração de empregos), alivia e prolonga a vida útil dos aterros sanitários.
Segundo a resolução do CONAMA (conselho nacional do meio ambiente) nº 275/2001, foi estabelecido um código de cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva que são:
Atirar objetos em vias públicas não é nada agradável, além de um desrespeito ao meio ambiente.
Mas, sabemos que é muito comum vermos isso no Brasil, sim é uma triste realidade.
O Código de trânsito brasileiro em ser artigo 172, considera que jogar lixo na rua é uma infração média, os condutores que forem flagrados cometendo essa prática podem ser multados.
Pois tal conduta traz riscos para quem trafega e também ao meio ambiente.
Art. 172
Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias:
Infração – média;
Penalidade – multa.
Multa (R$ 130,16 e 4 pontos)