O que é ESG, a sigla que virou sinônimo de sustentabilidade

O que é ESG, a sigla que virou sinônimo de sustentabilidade

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Meio ambiente, social e governança. Esta é a tradução da sigla ESG (Enviroment, Social and Governance) esta sigla praticamente está substituindo a palavra sustentabilidade no universo corporativo. 

Mas do que se trata este novo conceito?

O ESG surgiu no mercado financeiro para medir o impacto que uma organização estava causando no meio ambiente, na área social e governança. E está diretamente ligada a ONU a sigla surgiu em 2004.

Porque as empresas estão adotando o ESG

Algumas empresas hoje têm o faturamento maior do que o PIB de muitos países, essas mesmas empresas estão diariamente se relacionando com pessoas, muitas vezes dentro de suas casas. Isso gera grandes responsabilidades, em vários âmbitos, se no passado uma organização focava apenas no lucro, hoje uma empresa deve ter um olhar mais amplo, e focar na sociedade como um todo.

No passado, aprendemos sobre externalidade, que poderiam ser positivas e negativas. A poluição era exemplo de externalidade negativa. Hoje já é difícil imaginar uma empresa praticar esse tipo de externalidade pois precisa internalizar o que antes era considerado externalidade, além de assumir com as responsabilidades. 

Neste novo cenário, surge o conceito do capitalismo de stakeholder ganhar espaço sobre o clássico capitalismo de Milton Friedman, economista ganhador do prêmio nobel que pregava, o retorno ao acionista (lucro) deveria ser o principal objetivo de uma companhia. Esse entendimento, com o ESG, está mudando. A geração para todas as partes interessadas na empresa, os chamados stakeholders, passa a ser a razão de existir de uma empresa. Essa visão se chama capitalismo de stakeholder.

Por que a agenda ESG tem crescido tanto?

Um dos principais motivos do crescimento da agenda ESG é a urgência em combater as mudanças climáticas. De acordo com as Nações Unidas (ONU), para limitar o aquecimento global em 1,5ºC, quando comparado aos níveis pré-industriais, as emissões de carbono devem ser reduzidas em 45%, até 2030, e chegar a zero até 2050. 

A importância do S do ESG

E, não menos importante que as questões ambientais, nossas sociedades enfrentam sérios problemas sociais. Essa frente está diretamente relacionada ao capitalismo de stakeholder – afinal, quando uma empresa foca em melhorar a relação com seus stakeholders, questões sociais são imediatamente impactadas.

Conhecer seus fornecedores (e suas práticas ambientais e sociais), manter um bom ambiente de trabalho (com diversidade, remuneração justa e investindo no desenvolvimento e dignidade de seus funcionários), investir no desenvolvimento da comunidade na qual a empresa está inserida geram impacto positivo. Colocar o cliente no centro das decisões traz produtos e serviços de melhor qualidade, inovação e demanda mais resiliência. 

E nenhuma empresa consegue gerar impacto ambiental e social positivo, no longo prazo, sem governança. Afinal, sem uma boa governança, a empresa pode não empregar os recursos da melhor forma possível. Sem uma boa governança, dificilmente a empresa terá foco no longo prazo. Sem uma boa governança, o relacionamento com os stakeholders pode não ser sólido, pois precisa de governança para estabelecer (e respeitar) políticas, regras e normas. 

Sem governança, a existência da empresa fica comprometida, assim como a possibilidade da empresa causar impacto ambiental e social. 

Você conhece a agenda 2030 e seus 17 objetivos de desenvolvimento sustentável?

Você conhece a agenda 2030 e seus 17 objetivos de desenvolvimento sustentável?

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Também conhecida como agenda 2030 – 17 ODS (objetivos de desenvolvimento sustentável).

A ONU, organização das Nações Unidas com o compromisso de seguir as medidas recomendadas no documento “transformando o nosso mundo: Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável” (A/70/L.1) para os próximos 15 anos. 

Adotada em 2014 por 193 estados membros da ONU, sua implementação teve início em janeiro de 2016, dando continuidade na agenda anterior (2000-2015), e ampliando o escopo.

Foram então traçados 17 objetivos e 196 metas que abrangem três dimensões do desenvolvimento sustentável: social, ambiental e econômica, e que podem ser colocadas em prática por governos, sociedade civil, setor privado e por cada cidadão comprometido com as gerações futuras que são: 

Objetivo 1:  acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;

Objetivo 2: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;

Objetivo 3: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;

Objetivo 4: assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;

Objetivo 5: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;

Objetivo 6: assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos;

Objetivo 7: assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos;

Objetivo 8: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos;

Objetivo 9: construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação;

Objetivo 10: reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles;

Objetivo 11: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;

Objetivo 12: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;

Objetivo 13: tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos;

Objetivo 14: conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;

Objetivo 15: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade;

Objetivo 16: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;

Objetivo 17: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

Consulte também no site: https://odsbrasil.gov.br/relatorio/sintese como estão os indicadores de cada uma dos objetivos.

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Por que é importante contribuir com a coleta seletiva?

Por que é importante contribuir com a coleta seletiva?

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A coleta seletiva é o método que otimiza a destinação do lixo. Vale a pena destacar que “lixo” é uma palavra geral para “resíduo” (os descartes que ainda tem alguma utilização por meio da reciclagem ou reutilização) e “rejeito” (aqueles que não podem ser mais utilizados).

 A coleta seletiva é justamente para reduzir  os impactos ambientais do consumo. Quando separamos o lixo, facilitamos o seu tratamento e diminuímos as chances de impactos nocivos para o ambiente. 

Na coleta seletiva os resíduos são separados por tipos, sendo eles:

  • Resíduos úmidos;
  • Resíduos secos;
  • Resíduos recicláveis;
  • Resíduos orgânicos.

Dentro das categorias há subcategorias. O tipo de material que pode ser reciclado, por exemplo, o alumínio, papel, papelão e alguns tipos de plásticos entre outros. 

Qual a importância da coleta seletiva para o meio ambiente

Quando os materiais são coletados e chegam às cooperativas, eles são separados para serem reaproveitados. O que não é reaproveitado é levado para aterros sanitários.

E todos os cidadãos podem colaborar com a separação dos materiais seguindo a teoria dos 3 r’s:

  • Reduzir: mudança de hábitos de consumo, reduzindo assim a proliferação de lixo. 
  • Reutilizar: reutilização de materiais, como sacolas de supermercado, potes de vidro e plástico, dentre outros. 
  • Reciclar: através de processos artesanais ou industriais, transformam-se materiais usados em novos produtos.

 Além também de todos os benefícios que a coleta seletiva traz ao meio ambiente: promove a consciência ambiental dos cidadãos, evita a contaminação do solo e da água, evita o desperdício dos recursos naturais não-renováveis, promove a reciclagem (reaproveitamento de materiais), melhora a economia (diminuir custos de produção, geração de empregos), alivia e prolonga a vida útil dos aterros sanitários.

Segundo a resolução do CONAMA (conselho nacional do meio ambiente) nº 275/2001, foi estabelecido um código de cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva que são:

  • Azul: papéis e papelões;
  • Verde: vidros;
  • Vermelho: plásticos;
  • Amarelo: metais;
  • Marrom: resíduos orgânicos;
  • Preto: madeiras;
  • Cinza: materiais não reciclados;
  • Branco: lixos hospitalares;
  • Laranja: resíduos perigosos;
  • Roxo: resíduos radioativos.
Jogar lixo pela janela do veículo, além de infração é um desrespeito ao meio ambiente.

Jogar lixo pela janela do veículo, além de infração é um desrespeito ao meio ambiente.

Jogar lixo pela janela do veículo, além de infração é um desrespeito ao meio ambiente - Alfa Transportes

Atirar objetos em vias públicas não é nada agradável, além de um desrespeito ao meio ambiente. 

Mas, sabemos que é muito comum vermos isso no Brasil, sim é uma triste realidade. 

O Código de trânsito brasileiro em ser artigo 172, considera que jogar lixo na rua é uma infração média, os condutores que forem flagrados cometendo essa prática podem ser multados. 

Pois tal conduta traz riscos para quem trafega e também ao meio ambiente.

Art. 172

Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias:

Infração – média;

Penalidade – multa.

Multa (R$ 130,16 e 4 pontos)

Como utilizar o ciclo PDCA em um sistema de gestão ambiental.

Como utilizar o ciclo PDCA em um sistema de gestão ambiental.

Ciclo-PDCA-Alfa-Transportes

O ciclo Plan-Do-Check-Act fornece um processo iterativo utilizado pelas organizações para alcançar a melhoria contínua. 

O PDCA pode ser aplicado a um sistema de gestão ambiental e a cada um dos seus elementos individuais, como brevemente descrito a seguir.

Plan (planejar): estabelecer os objetivos ambientais e os processos necessários para entregar resultados de acordo com a política ambiental da organização. 

Do (fazer): implementar os processos conforme planejado.

Check (checar): monitorar e medir os processos em relação à política ambiental, incluindo seus compromissos, objetivos ambientais e critérios operacionais, e reportar os resultados.

Act (agir): tomar ações para melhoria contínua.

 

Ciclo-PDCA-Alfa-Transportes-2023-gestão-ambiental

O intuito é que com o auxílio do ciclo PDCA uma organização busque aumentar seu desempenho ambiental, contribuindo para para um meio ambiente mais sustentável e sem desperdício de recursos. 

Sempre é possível melhorar um serviço ou processo, sabendo disso ao identificarmos uma causa ou problema existente, é possível trabalhar para que a empresa se torne mais eficaz, competitiva e ágil em suas atividades. 

Ao elaborar processos mais eficazes, reduzimos o retrabalho, custos, e até mesmo o comprometimento no desempenho dos funcionários da organização aumenta a performance.